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Mercadona aumenta a sua faturação em 3,9%, até aos 21.623 milhões de euros, e cria 4.000 novos empregos fixos

02 de março de 2017

Consolida um ano de crescimento em emprego e faturação graças ao desenvolvimento da estratégia de "Gama Eficaz", à aposta em inovação, ao impulso dos produtos frescos e à colaboração de interfornecedores e fornecedores especialistas em satisfazer e surpreender os clientes

  • Após a criação de 4.000 novos postos de trabalho estável e de qualidade, a empresa encerrou o ano 2016 com um quadro de 79.000 pessoas. A contribuição tributária da Mercadona, por via de impostos e Segurança Social, eleva-se para os 1.468 milhões de euros em 2016.
  • O anúncio do projeto internacional da Mercadona, com a entrada em Portugal, em conjunto com o lançamento do Novo Modelo de Loja Eficiente foram dois dos marcos fundamentais da empresa em 2016. 
  • O lucro líquido atinge os 636 milhões de euros, mais 4% que no ano anterior; o investimento alcançou os 685 milhões de euros; e o volume de vendas cresceu 4%, até aos 11.071 milhões de quilos e litros (quilolitros).
  • Mais uma vez, a Mercadona partilhou o lucro total com os diferentes componentes da empresa: 300 milhões para os seus trabalhadores a título de prémio por objetivos e 250 milhões para a Sociedade por impostos pagos. Relativamente ao lucro líquido, 515 milhões foram reinvestidos na empresa como recursos próprios e o restante valor foi distribuído pelos acionistas através de dividendos.  
  • Para alcançar os objetivos de 2017, a Mercadona tem previsto o maior investimento da sua história: entre 1.000 e 1.200 milhões de euros. Além disso, "Tomámos a decisão de sacrificar o lucro líquido, até aos 200 milhões de euros, o que representa uma terça parte do obtido em 2016, com o objetivo de construir as bases para a futura Mercadona", declarou Juan Roig.

A Mercadona revalidou em 2016 o seu compromisso de criação de emprego estável e de qualidade, ao gerar 4.000 novos postos de trabalho com contratos fixos, o que eleva o seu quadro para 79.000 pessoas. Esta aposta na criação de emprego responde à premissa de que quanto maior é o compromisso e a satisfação do trabalhador, mais satisfeito está "O Chefe" (como internamente a empresa denomina os seus clientes), mais vendas se alcançam e mais emprego e bem-estar se cria na sociedade. Uma realidade que a Mercadona voltou a comprovar em 2016, ao incrementar em 3,9% a sua faturação até alcançar os 21.623 milhões de euros, face aos 20.831 milhões registados em 2015.

O volume de vendas aumentou 4%, atingindo os 11.071 milhões de quilos e litros (quilolitros), enquanto que o lucro líquido da empresa foi de 636 milhões de euros, mais 4% do que em 2015.

Paralelamente, a Mercadona reforçou o seu compromisso de investimento, que atingiu os 685 milhões de euros em 2016. Este valor destinou-se à abertura de 50 novos supermercados, o que fez crescer a sua rede para 1.614 supermercados, e à renovação de outros 35. Além disso, o investimento realizado no ano passado permitiu que a obra de construção do Bloco Logístico de Abrera (Barcelona) avançasse, com diversas áreas já em funcionamento, e continuar com as do Bloco Logístico de Vitoria-Gasteiz e as do Centro de Processo de Dados em Villadangos del Páramo (León). No capítulo de investimentos da Mercadona inclui-se também a aquisição da parcela situada na localidade valenciana de Sagunto, concretamente em Parc Sagunt, para a construção do principal bloco logístico regulador da empresa.

E é este o compromisso sustentável que a Mercadona tem com a criação de riqueza, emprego e esforço de investimento para com a sociedade, do qual se realça a contribuição tributária ao país em 2016, que ascende aos 1.468 milhões de euros. Deste total, 693 milhões de euros correspondem a pagamentos à Segurança Social, 250 milhões a impostos e 525 milhões à taxa do IVA e do IRS.

Partilhar o benefício gerado

A Mercadona continua a seguir o princípio de que "O êxito, se partilhado, sabe melhor", aplicando por mais um ano a fórmula 25/25/40/10. Do lucro total gerado, de 1.186 milhões de euros, a empresa voltou a partilhar 25% com o seu quadro de trabalhadores: em concreto, 300 milhões de euros a título de prémio por objetivos; outros 25% dos ganhos, 250 milhões, foram repartidos pela Sociedade por via de impostos; uns 40% dos lucros, cerca de 515 milhões, foram reinvestidos na empresa como recursos próprios, e os restantes 10% foram partilhados entre os acionistas através de dividendos.  

O valor da prescrição: Satisfazer e surpreender "O Chefe"

Em 2016, a Mercadona estreitou a colaboração entre os fornecedores, interfornecedores e clientes para continuar a alcançar a satisfação e a surpreender "O Chefe". Para isso, a empresa reforça a sua estratégia de alcançar uma “Gama Eficaz”, com mais de 300 novidades e 350 melhorias de produtos, que tiveram uma grande aceitação e são fruto da colaboração partilhada entre todas as partes da cadeia, o que permitiu alcançar uma taxa de êxito no lançamento de novos produtos 4 vezes superior à média do setor. Provas desta colaboração e da escuta ativa são, por exemplo, o sumo de laranja recém-espremido, iniciativa que está a vender uma média de 50 litros por loja ao dia e que pressupõe a venda de 75 milhões de quilos de laranjas em 2017; e o projeto de venda de Sushi, incorporado em 17 lojas, com uma média de venda de 105 unidades por loja ao dia. Também de destacar a introdução de novos produtos na sua gama, como as sementes de chia, a quinoa, o kale, o edamame, o alho negro ou o chá matcha, entre outros, cujo teor em nutrientes confere um grande benefício para a saúde e que são conhecidos como superalimentos.

Além disso, e com o objetivo de oferecer a máxima qualidade ao preço mais baixo possível, a Mercadona reforçou a estratégia, iniciada em 2012, de especializar ainda mais a sua gama. Para isso, vai continuar a aumentar em 2017 o número de colaboradores nos departamentos de Prescrição e Compras. Como consequência, no encerramento de 2016 a companhia colabora com 126 interfornecedores e mais de 500 fornecedores especialistas, que permitiram introduzir, através da prescrição e da colaboração conjunta, produtos mais frescos, mais locais e mais especializados que, sem dúvida, adaptam-se melhor às expectativas e hábitos dos "Chefes".

Conciliação e compromisso com o bem-estar dos trabalhadores

No seu compromisso com o bem-estar dos trabalhadores, a Mercadona continuou a apostar na conciliação familiar e laboral. Entre as iniciativas que a empresa fomenta neste âmbito, realça-se, por exemplo, o facto de que em 2016 5% das colaboradoras do quadro decidiram ser mães e que, para além disso, 2.552 mães trabalhadoras optaram por alargar em 30 dias os quatro meses de baixa maternal estabelecidos legalmente. Também durante o ano passado, 17.800 colaboradores disfrutaram de horário reduzido, ao mesmo tempo que, em alguns dos casos, levaram os seus filhos aos centros gratuitos de educação infantil que a empresa tem desde 2001 em quatro dos seus blocos logísticos: Huévar del Aljarafe (Sevilha), San Isidro (Alicante), Ciempozuelos (Madrid) e Abrera (Barcelona).     

Como consequência destas medidas, assim como da sua aposta por emprego de qualidade e do fomento de um desenvolvimento profissional, a política de Recursos Humanos da Mercadona foi destacada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), dependente das Nações Unidas. No estudo "O Emprego Atípico no Mundo", sublinha-se a forma de gerir o quadro da Mercadona como uma das chaves da sua estratégia de competitividade.   

Impacto da atividade económica da Mercadona: 16.055 milhões de euros de compras em Espanha

Através da sua atividade, e da aposta sustentável na indústria alimentar e no setor primário espanhol, a Mercadona contribui para impulsionar a economia em Espanha. Assim o confirma o volume de compras realizadas, que em 2016 aumentou 4%, atingindo um valor de 16.055 milhões de euros, o que significa que 12 em cada 100 euros de compras à indústria alimentar em Espanha são realizados pela Mercadona. Para além disso, acrescenta-se o cluster industrial dos interfornecedores e fornecedores especialistas que colaboram com a Mercadona e que, com a sua atividade e os seus investimentos, dinamizam igualmente a economia espanhola. Em conjunto, este cluster criou, em 2016, 3.154 novos postos de trabalho, encerrando o ano com um quadro total de 48.728 trabalhadores, 245 fábricas e um investimento conjunto durante o exercício de 560 milhões de euros, que permitiu incorporar novas instalações, assim como implementar 65 linhas de produção e novas fábricas.   

Todo este conjunto reflete a importância que a contribuição da Mercadona e da sua cadeia de montagem CASPOPDONA representam em Espanha:1,8% do PIB (20.100 milhões de euros), 3,8% do emprego total existente no país (660.000 trabalhadores), ao mesmo tempo que realiza 85% das suas compras em Espanha. 

Compromissos para 2017: Um investimento histórico entre 1.000 e 1.200 milhões para transformar a Mercadona

Com o objetivo de continuar a crescer a médio e longo prazo, a Mercadona prevê continuar a impulsionar, em 2017, as principais estratégias já abordadas em 2016, como é o caso dos novos modelos de venda, tendo previsto duplicar o seu investimento em formação, que atingirá os 100 milhões de euros.

Neste sentido, vai iniciar o estudo e desenvolvimento do Projeto Online da empresa e continuará a desenvolver a expansão em Portugal, onde já adquiriu o terreno para umas das 4 lojas que prevê abrir em 2019. Paralelamente, vai quadruplicar o investimento na manutenção e remodelação de 126 lojas, juntamente com a abertura de 30 novos supermercados de acordo com o seu Novo Modelo de Loja Eficiente, onde "O Chefe" poderá disfrutar do máximo serviço, com um espaço mais amplo, confortável e uma melhor disposição da gama.   

A empresa vai continuar com a construção do Centro de Processo de Dados em Villadangos del Páramo (León). Na área logística, irá iniciar a construção da nova plataforma que vai converter-se no seu principal bloco logístico regulador na localidade valenciana de Sagunto, concretamente em Parc Sagunt, e seguirá com a construção do bloco de Vitoria-Gasteiz e com o de Abrera em Barcelona.

Para levar a cabo todos estes desafios, destinados à transformação da Mercadona, a empresa tem previsto realizar o maior investimento da sua história, entre 1.000 e 1.200 milhões de euros, em 2017.

Este forte investimento resulta da decisão de retirar o foco dos benefícios a curto prazo, em 2017 e 2018, tomada pelos acionistas da empresa (O Capital) e pelo comité de direção. "O capital da empresa não será um entrave para a transformação da empresa e para isso, concretamente em 2017, vai ser reduzido o lucro líquido em 200 milhões de euros, uma terça parte do obtido em 2016", destacou o Presidente da Mercadona, Juan Roig. "Com o objetivo de definir as bases da futura Mercadona foi decidido sacrificar os benefícios a curto prazo - para que os movimentos nos quais a Mercadona está inserida - avancem rapidamente e de forma sustentável. Estamos convencidos do grande valor que esta decisão vai ter para melhorar a satisfação dos 5 componentes da empresa no médio e longo prazo. Este é o modelo de empresa responsável e sólida que todos os que fazemos parte da Mercadona queremos", manifestou Juan Roig na apresentação de resultados da empresa.

 

MERCADONA: ALGUNS FACTOS RELEVANTES EM 2016

MERCADONA: ALGUNS FACTOS RELEVANTES EM 2016

 

Juan Roig durante a Conferência de imprensa de Mercadona em 2016. Juan Roig durante a Conferência de imprensa de Mercadona em 2016. 

 

Comité de Direção da MercadonaJuan Roig e membros do Comité de Direção de Mercadona durante a Conferência de imprensa de Mercadona em 2016.

 

 

 

 

Memória Anual 2016

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